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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

AMIGO SECRETO DA SFP

Dia 16/12 p.p., foi a festa de Amigo Secreto da Sociedade Filantrópica Paulista, realizada entre os residentes e funcionários. Fizemos muita bagunça e foi muito divertido.


Sr. Rafail e sua amiga secreta Camila



Camila e sua amiga secreta Dna. Tatjana
 
Dna. Tatjana e sua amiga secreta Dna Maria
 
Dna. Maria e sua amiga secreta Isllanya
Isllanya e sua amiga secreta Cida


Cida com sua amiga secreta Dna. Lydia
Dna Lydia e seu amigo secreto Vova


Vova e sua amiga secreta Luiza
Luiza e sua amiga secreta Dna.Elena


Elena e sua amiga secreta Sra. Helga
Dna.Helga e seu amigo secreto Eduardo
Dna.Sophia e seu amigo secreto Sr. Alexadre
Sr. Alexandre e sua amiga secreta Nina

Eduardo e sua amiga secreta Rosana
Rosana e sua amiga secreta Juliana

  

Juliana e seu amigo secreto André
André e sua amiga secreta Cristiane (Titinha)
Tita e sua amiga secreta Cristiana

Cristiana e sua amiga secreta Leila

 


Dna. Tatiana e Dna.Maria


Elisabete e Idalina



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

NOTA DE FALECIMENTO

Com pesar, comunicamos o falecimento de nosso colaborador Sr. Alexandre Gromow, ocorrido dia 14/12/ p.p.. Desde 1998 vinha participando como membro do Conselho Fiscal da Sociedade Filantrópica Paulista. Deixa filho, Sr. Alex Gromow,netos e um irmão residente na Rússia.

UM POLONÊS QUE LUTOU NA GUERRA
Alistar-se no Exército alemão foi uma necessidade para o polonês  Alexandre Gromow, segundo sua família. Só assim conseguiria terminar os estudos e se tornar engenheiro industrial durante a guerra.
Aos 18, em meio ao conflito, casou-se com Merguerite, com quem teria dois filhos. Após a vitória dos Aliados, acabou preso pelos  ingleses.
Foi solto em 1946, depois de marcar seus documentos com carimbos falsos de libertação que esculpira em batatas.
Reencontrou a mulher e, em 1949, veio com ela e os filhos ao Brasil. Marguerite tinha esperanças de que, aqui, poderiam ter uma vida melhor.
Na viagem, o casal foi roubado e passou fome. Já na hospedaria, Alexandre, mesmo sem falar português, conseguiu emprego como técnico na empresa Morrison-Knudson.
Viveu em Minas e Rio, onde ajudou a montar uma hidrelétrica. Sempre na área de eletricidade, fez ainda a manutenção de uma fábrica de cimento no Rio Grande do Sul.
Nos anos 50, a mulher ganhou duas viagens para Paris após participar de um programa de perguntas e respostas sobre “Guerra e Paz” (Tolstói) numa rádio de Porto Alegre.
A família ainda ganhou um fogão e um refrigerador do dono de uma loja, que se encantou pela história do casal.
Na Siemens, Alexandre foi transferido para São Paulo. Passou ainda pela Volkswagen antes de se aposentar.
Era comunicativo e gostava de contar histórias, como lembra a família. Perdeu a filha há 12 anos e a mulher há cinco, ambas com câncer.
Morreu na sexta (14), aos 87, de insuficiência cardíaca, renal e choque séptico. Teve três netos e dois bisnetos.
Estevão Bertoni
De São Paulo”
  
Obituário publicado no Jornal Folha de São Paulo, no caderno Cotidiano dia 22/12/2012.