РУССЛИЙ

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ATENÇÃO: Apresentação do Coral Russo Melodia foi adiada!!

A apresentação será no Domingo, 11 de dezembro de 2011 às 15 horas no Lar São Nicolau, mantido pela Sociedade Filantrópica Paulista, Rua dos Cafezais, 203 no Jardim Prudência.
Até lá!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Culinária Russa

A Zakuska oferece ingredientes e pratos russos prontos sob encomenda.

Para pronta entrega temos:
  • latas de sprotz = R$10,00 cada
  • Kaxa (pacotes de 1kg) = R$13,00
Falar com Sra. Rosana através do telefone 3539-3940 (segunda a sexta, horário comercial).

Para as encomendas falar com Sra. Elena através do telefone 8259-7014 (segunda a sexta, horário comercial).  É possível fazer pedidos de:
  • piroshky (bolinhos fritos ou assados, recheados com carne, repolho ou batata);
  • selyodka (sardinha salgada e depois temperada para servir em canapés ou como prato principal, acompanhado de batatas cozidas, creme de leite azedo e endro);
  • agurtzy (pepinos em conserva);
  • pelmeny (pequenos raviolis recheados de carne, para serem servidos com creme de leite azedo);
  • varenike (pequenos raviolis recheados de batata, para serem servidos com cebola dourada na manteiga);
  • outros pratos sob consulta.
Bom apetite!

Apresentação do Coral Melodia na Sociedade Filantrópica Paulista

Sra. Galina Chevtchuk, Presidente do Coral Russo Melodia, comunica que o Coral Melodia se apresentará no Lar São Nicolau, sábado, 26 de novembro de 2011, às 15 horas.  O Lar São Nicolau é mantido pela Sociedade Filantrópica Paulista e localiza-se à Rua dos Cafezais, 203 no Jardim Prudência (estacionamento fácil nas redondezas).

Assistam a algumas canções interpretadas pelo Coral Russo Melodia no Teatro São Pedro em 19 de junho de 2011:

http://www.youtube.com/watch?v=CcFAkNrQWIQ = Noites de Moscou de Soloiev-Sedoy.
Regente Yuri Ponomaryov, câmera Pedro Duarte e edição de Deodora Pachicoski.


http://www.youtube.com/watch?v=BjBBro22cnk&NR=1 = Liubite Rossia (amen a Russia) de S. Telikov, camera & edição: Deodora Pachicoski.

http://www.youtube.com/watch?v=9cg0LekP_AU&feature=related = Marcha dos Aviadores de Hayta com regência de Yuri Ponomaryov, piano Svetlana Politanski-Cervi e Luiza Mota no acordeão; camera: Pedro Duarte e edição: Deodora Pachicoski.

Na mesma ocasição, o Coral Russo Melodia também interpretou com muito carinho canções brasileiras como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso; camera de Pedro Duarte, com edição de Deodora Pachicoski = assista no link = http://www.youtube.com/watch?v=UNh5gDkKaSk&feature=related.

Mais informações sobre o Coral Russo Melodia no site: http://www.coralmelodia.com/.

sábado, 5 de novembro de 2011

De repente 60

Assim escreve Regina de Castro Pompeu, premiada na primeira edição dos Prêmios Longevidade – Histórias de Vida, com os troféus entregues por Nicete Bruno, presidente de horna do júri.  Premiação que aconteceu em 4 de outubro durante o VI Fórum da Longevidade, evento da Bradesco Seguros.

Queridos


De forma despretensiosa, inscrevi um texto nos concurso Prêmios Longevidade Bradesco Histórias de Vida.   Estou chegando de São Paulo, onde fui participar da premiação.   Mandaram um motorista me buscar e me trazer e fiquei num super-hotel nos Jardins, acompanhada de meu príncipe consorte rsrsrssr.
Entre quase 200 concorrentes, conquistei o 3o lugar, com direito a troféu e diploma.

Mas, sinto como se tivesse recebido o Oscar, pois os primeiros colocados foram  jovens que trabalharam por alguns anos para escrever histórias que mereciam ser contadas.  Meu texto foi o único produzido pela própria protagonista. O tema central era o realcionamento inter-geracional.

Quase caí da cadeira quando Nicete Bruno, jurada especial me perguntou: "Você é a Regina? Queria muito conhecê-la. Adorei seu texto!!"  Tive, ainda, o privilégio de ser fotografada ao lado da convidada especial, Shirley MacLaine.  É muita emoção, que gostaria de compartilhar com vocês.

Abaixo, o texto premiado...

Beijos

Regina

DE REPENTE 60 (ou 2x30)
Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem  saber o que aconteceu nesse intervalo.
Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco! Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço!
Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência.  Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois. Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho.
Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs.  Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e impeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos).
Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões,vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas. Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do computador e da internet. Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver.
Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.
Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado.
Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).
Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo. Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde. Tento fórmulas mnemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim...
Mas, do que é que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, dos meus sessenta.
Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”.
Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente, em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!


Esse texto foi enviado por Nice Figueiredo.  Dei uma busca na internet com “de repente 60” e encontrei alguns blogs que tratam desse tema... vejam:
·                                   http://derepente60.blogspot.com/
·                                   http://marcusveras.com.br/blog/?p=860

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Festa na Vila Zelina foi no domingo,30 de outubro de 2011

A Vila Zelina, na zona leste de São Paulo, comemorou 84 anos com uma meta ambiciosa: transformar o bairro, formado por descentes de comunidades do leste europeu, em um ponto turístico da capital paulista. 

Vejam a reportagem de Carla Rodeiro, do Jornal da Globo, no link: http://www.youtube.com/watch?v=Du-TxWc7qhU

Esta notícia é colaboração do Sr. Demetrio Dimitrov da ONG TREVO – entidade envolvida em atividades ecológicas – vejam no site: www.trevo.org.br.

Igor dança...

... na Academia Estatal de Dança Popular (Ансамбль народного танца Игоря Моисеева)... vejam a dança de Igor Moiseyev... dançando Yablochko / Яблочко.

é só clicar no link:

Enviado por nosso leitor Alexis Morgan Soutter, de Campinas.  Através desse link vocês podem se deliciar com muitas outras apresentações de danças populares russas.



"If faut danser la vie" - Nietzsche

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

E Eddy Frantov voou...

... para o Amazonas ontem! 

Acabamos de saber que nossa amiga Eddy Frantov, 82 anos, que não só tem "rodinhas nos pés, mas agora asas" - o Red Bull que se cuide - participará junto com mais quatro pessoas, de um congresso cujo tema será o idoso, representando o NETI - Núcleo de Estudos da Terceira Idade, da Universidade de Santa Catarina. 

Aguardamos sua volta para saber mais detalhes...