Com o título acima, um artigo publicado na revista Simples, contou mais uma história sobre gente incomum:
Aos 22 anos, o ucraniano-baiano Aleixo Belov passou 16 dias a bordo de uma canoa no litoral da Bahia. Ficou tão apaixonado pelo mar que decidiu dar a volta ao mundo em um veleiro. Sua determinação e sua dedicação como engenheiro fizeram com que juntasse recursos para, entre 1981 e 202, completar três voltas ao mundo a bordo do Três Marias. Visitou lugares tão exóticos e distintos como Galápagos, Madagascar e o Sri Lanka. Sempre sozinho. Mas hoje, aos 67, Belov está de novo em alto-mar para completar sua quarta jornada pelos mares do planeta - dessa vez, porém, acompanhado de 11 alunos tripulantes que fazem parte de seu novo projeto, o Veleiro Escola Fraternidade. Em 16 de janeiro, o grupo zarpou de Salvador, reunindo jovens recrutados em todo o Brasil. Engenheiros, oceanógrafos, cineastas e mergulhadores, entre outros, darão lugar a novos tripulantes a cada seis meses para que mais gente viva a bordo. “As principais vivências são o conhecimento e aproximação do mar, que, além de lindo e apaixonante, é uma eterna caixa de surpresas, o reino das incertezas”, diz Belov por e-mail enviado via satélite do meio do Pacífico. Oito vezes maior que o Três Marias, o Fraternidade levou mais de cinco anos para ficar pronto. Segundo Belov, todo seu aprendizado está materializado no novo veleiro. Sua missão, agora, é acompanhar os navegantes de primeira viagem (pelo menos quando se trata de uma ao redor do mundo) e orientá-los a dialogar com os oceanos e seus mistérios.
Colaboraram: Débora Didonê, Leandro armatz, Márcia Bindo, Mariana Del Grande, Marina Borges, Rafael Tonon eThiago Bennichio.
Para saber mais consulte o site: www.aleixobelov.com.br
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